Justiça determina que Glaidson, o 'Faraó dos Bitcoins', volte ao sistema prisional do RJ

  • 24/09/2025
(Foto: Reprodução)
Glaidson Acácio dos Santos durante audiência ja Justiça Federal Reprodução/Internet A Justiça Federal determinou que Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “Faraó dos Bitcoins”, volte ao sistema prisional do Rio de Janeiro. Glaidson está desde 2023 custodiado no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná, mas volta com a justificativa de ser levado ao estado de origem para participar de audiências presenciais marcadas para os dias 7, 8 e 9 de outubro de 2025, na 3ª Vara Federal Criminal, no Rio. A decisão foi tomada após pedido da Justiça fluminense, que manteve o formato presencial das oitivas, apesar de manifestação da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), que sugeriu o uso de videoconferência para reduzir riscos à segurança pública. Na decisão, não foi especificado se Glaidson retorna a Catanduvas após as audiências. De garçom a milionário: saiba quem é Glaidson Atuação continuada de crimes, diz juiz No despacho, o juiz destacou documentos que apontam a continuidade da atuação criminosa de Glaidson, mesmo após sua prisão em 2021 durante a Operação Kryptos, da Polícia Federal. Segundo o Ministério Público, ele teria mantido liderança de uma organização criminosa voltada não apenas a fraudes financeiras, mas também a corrupção de agentes públicos e até homicídios de concorrentes no mercado de criptomoedas. Veja abaixo reportagem sobre a transferência de Glaidson para o Paraná: A Polícia Federal transferiu Glaidson Acácio dos Santos para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná 25 anotações criminais O MP lembra que Glaidson foi pronunciado por homicídio em São Pedro da Aldeia, em 2022, e responde ainda por duas tentativas de assassinato em Cabo Frio. O Faraó dos Bitcoins acumula 25 anotações criminais por crimes como organização criminosa, estelionato, denunciação caluniosa e homicídio, além de 73 registros de ocorrências policiais, sendo 69 como autor ou envolvido. Movimentação de R$ 38 bilhões Estimativas oficiais apontam que o grupo por ele comandado teria movimentado mais de R$ 38 bilhões no Brasil e no exterior. A decisão também cita relatórios técnicos que confirmam a influência de Glaidson sobre a quadrilha, mesmo preso. Em janeiro de 2024, sua esposa, Mirelis Yoseline Díaz Zerpa, foi presa nos Estados Unidos, acusada de movimentar cerca de 4.330 bitcoins, avaliados em aproximadamente R$ 1 bilhão. Em junho, ela foi deportada para o Rio. Ao listar a continuidade dos crimes e o grau de periculosidade do réu, o juiz diz que "as audiências poderiam ter sido designadas de forma virtual", mas que não cabe a ele decidir sobre o formato. O juiz observou que, como a Justiça do Rio manteve a determinação de audiências presenciais, deve-se cumprir o retorno do réu, em consonância com o Enunciado nº 42 do colegiado de juízes dos presídios federais, que prevê a devolução do preso ao estado de origem quando não se opta por videoconferência.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/09/24/justica-determina-que-glaidson-o-farao-dos-bitcoins-volte-ao-sistema-prisional-do-rj.ghtml


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