Nova imagem mostra funkeiro Gugu Hawaiano no chão durante detenção na Cidade de Deus; família acusa Core de agressão

  • 25/09/2025
(Foto: Reprodução)
Funkeiro Gugu Hawaiano diz que foi agredido por policiais da Core na Cidade de Deus Uma nova imagem do momento da prisão do funkeiro Gugu Hawaiano, integrante do grupo Os Hawaianos, durante uma operação da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) na Cidade de Deus, Zona Sudoeste do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (19), pode mudar o rumo das investigações sobre a atuação dos policiais. Segundo a família do artista, a foto mostra o momento exato que Gugu leva um chute na barriga de um dos agentes da Core, a força de elite da Polícia Civil. Nova imagem mostra funkeiro Gugu Hawaiano no chão durante detenção na Cidade de Deus; família acusa polícia de agressão Arquivo pessoal Na última terça-feira (23), a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio (CDDHC) denunciou a suposta agressão policial contra o funkeiro. A foto anexada ao ofício enviado ao Ministério Público mostra Gugu caído no chão, em frente à sua loja, cercado por três policiais armados. Na imagem, um dos agentes aparece em posição que sugere um chute na barriga do artista. Segundo a comissão, a imagem comprova que o dançarino foi agredido. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Gugu foi recebido pela CDDHC na manhã de terça. Ele relatou ter sido brutalmente espancado pelos policiais durante a operação que visava prender suspeitos de envolvimento na morte do policial civil José Antônio Lourenço. "Gugu contou que recebeu socos no rosto, chutes na costela, foi ameaçado e acabou levando cinco pontos no rosto após a violência, praticada na frente de sua família", dizia um comunicado da comissão. O artista foi levado à delegacia e liberado em seguida. Em entrevista ao g1, Gugu detalhou o momento da abordagem: "Eu estava no meu comércio, minha sogra, meu filho, do nada começou muito tiro e eu botei eles pra dentro. Quando eu voltei, eles já estavam aqui dentro. Eu coloquei a mão para o alto e disse que era trabalhador, morador, dos Hawaianos". "Nesse momento, eles mandaram eu deitar no chão. Quando eu fui deitar, eles deram uma bicuda no meu rosto e botaram minha mão pra trás com a algema. Eu levantei o rosto sangrando e falei: 'senhor, eu não sou bandido, sou trabalhador, sou dos Hawaianos', mesmo assim eles continuaram me agredindo", contou o artista. O grupo Os Hawaianos afirma que o episódio está afetando diretamente a carreira de Gugu e dos demais integrantes. "Nós somos 6 famílias na equipe e a gente está sofrendo pelo que aconteceu com o Gugu. A gente quer justiça, a gente não vai parar. MC não é bandido e a gente sabe disso", disse Poltin Hawaiano. Gugu Hawaiano é recebido por comissão da Alerj Divulgação A presidente da comissão, deputada Dani Monteiro (PSOL), cobrou providências das autoridades do estado. "É um absurdo que um trabalhador da cultura tenha sido vítima de violência dessa gravidade, em plena luz do dia, diante da própria família e da comunidade. O Ministério Público precisa exercer essa investigação, sobretudo à luz da ADPF das Favelas, que estabelece parâmetros para evitar abusos e proteger vidas", comentou a deputada. A CDDHC solicitou ao MP acesso às imagens das câmeras corporais dos agentes envolvidos e o encaminhamento do caso para controle externo da atividade policial. O que diz a Polícia Civil Em nota enviada ao g1, a Polícia Civil negou abusos e disse que houve resistência à prisão. Leia a nota na integra. "A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE), esclarece que durante a ação, as equipes da CORE foram covardemente atacadas por cerca de dez criminosos fortemente armados. Houve intenso confronto, e parte dos traficantes correu em direção a um bar. Os policiais avançaram e, no local, apreenderam grande quantidade de drogas e um fuzil, encontrando também dois homens que haviam fugido com o grupo. Um deles se entregou sem oferecer resistência, foi algemado e conduzido, e posteriormente assumiu a posse do entorpecente apreendido. O outro, ao contrário, resistiu à prisão e tentou fugir, o que obrigou os agentes a realizar sua imobilização. Nesse momento, em meio à tensão da ação, ele sofreu escoriações, compatíveis com o procedimento de contenção necessário diante da resistência apresentada. É importante destacar que a diferença de tratamento decorreu unicamente da postura de cada indivíduo: quem se entregou colaborou, foi conduzido sem intercorrências e confessou o crime; quem resistiu precisou ser contido e, por isso, sofreu ferimentos leves. Assim, são absolutamente infundadas as acusações de agressões. A Polícia Civil reafirma que todo o trabalho foi pautado na lei e na proteção da vida, sem abrir mão da firmeza necessária para enfrentar criminosos que desafiam o Estado. A Polícia Civil reitera seu compromisso com a sociedade, com a verdade e com a transparência, não admitindo que narrativas distorcidas tentem manchar o trabalho sério de combate ao tráfico de drogas e à violência."

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/09/25/nova-imagem-mostra-funkeiro-gugu-hawaiano-no-chao-durante-detencao-na-cidade-de-deus-familia-acusa-pm-de-agressao.ghtml


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