Polícia investiga morte de menino de 4 anos em Nova Iguaçu
22/01/2025
Criança chegou sem vida à UPA, com vários machucados. Desconfiados, médicos chamaram a polícia. Mãe e padrasto foram presos em flagrante por suspeita de maus-tratos. Polícia investiga morte de menino de 4 anos em Nova Iguaçu
A Polícia Civil investiga a morte de uma criança de 4 anos, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A mãe e o padrasto do menino são suspeitos do crime e foram presos em flagrante.
Segundo a polícia, Nathan Ribeiro já chegou sem vida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Miguel Couto, em Nova Iguaçu, na terça-feira (21).
Na unidade de saúde, os médicos viram que o menino tinha vários machucados e escoriações pelo corpo e perguntaram à mãe e ao padrasto o que tinha acontecido.
Jonatas Silva Monteiro e Thiffany Ribeiro e Silva disseram que ele caiu da cama. Desconfiada, a equipe médica chamou a polícia.
Nathan, de 4 anos, chegou morto em unidade de saúde
Reprodução/TV Globo
Agentes da 58ª DP (Posse) foram ao local e, ao ver o menino com os hematomas, deram voz de prisão para o casal.
Parentes e vizinhos ouvidos pela polícia contaram que o menino apanhava muito do casal.
"Após uma breve conversa com todos os parentes, todos ali, de forma notória, disseram que não concordavam com a forma cruel em que Jonatas batia na criança, a pretexto de educá-la, bem como, todos também narraram que a mãe da vítima, além de bater, era totalmente conivente com as agressões", disse o delegado Tiago Venturini.
Nathan, de 4 anos, chegou morto em unidade de saúde
Reprodução/TV Globo
Morte em Caxias
Na semana passada, a mãe e o padrasto de uma outra criança também foram presos por suspeita de maus-tratos. Benjamyn Leonel da Silva, de 2 anos, morreu após sofrer um traumatismo craniano. Ele também tinha sinais de desnutrição.
Testemunhas contaram que o menino sofria agressões dentro de casa. Ele chegou a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com marcas roxas no corpo, que indicam lesões anteriores.
Os depoimentos indicam que a mãe da criança costumava bater nele com tapas como medidas de “correção”. Ainda segundo os relatos, quando estava perto do padrasto, a criança mudava o comportamento, indicando ter medo.
Laudos apontaram que a causa da morte foi hemorragia interna do abdômen e laceração hepática por ação contundente — provavelmente causadas por pancadas violentas.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
"No prontuário médico, a médica plantonista apontou que o atendimento era decorrente de agressão", afirmou o delegado Renato Martins.
Benjamyn Leonel sofreu traumatismo craniano
Reprodução