Prisão de Oruam é mantida em audiência de custódia

  • 23/07/2025
(Foto: Reprodução)
Oruam é transferido para Bangu e mantido isolado dos demais presos A prisão do cantor Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, o Oruam, foi mantida em uma audiência de custódia nesta quarta-feira (23). A audiência de custódia foi realizada no início da tarde e presidida pela juíza Rachel Assad da Cunha. O Ministério Público pediu a manutenção da prisão. A defesa não apresentou pedidos, alegando que devem ser feitos ao juízo natural do caso. A juíza destacou que a audiência de custódia serve apenas para verificar a legalidade da prisão e eventuais maus-tratos, e que não cabe à CEAC (Central de Audiência de Custódia) rever decisões judiciais anteriores. Como não houve indícios de ilegalidade na prisão e o mandado foi considerado válido, a juíza determinou a comunicação ao juízo responsável pelo caso e o arquivamento da mídia com os registros da audiência. Oruam está preso em uma cela individual no Complexo de Bangu, separado dos demais detentos. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), na manhã desta quarta-feira (23). Ele se entregou à polícia na noite de terça (22). Inicialmente, o rapper foi levado para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio. No entanto, a administração do sistema prisional decidiu transferi-lo para a Penitenciária Dr. Serrano Neves, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste. O motivo da transferência não foi informado pela Seap. De acordo com a pasta, Oruam passou a noite sem intercorrências e está recebendo a alimentação padrão da unidade. O cardápio inclui café com leite e pão com manteiga no café da manhã, e feijoada, farofa de milho, salada e suco no jantar. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça Oruam se entregou à polícia após ter a prisão decretada pela Justiça do Rio de Janeiro. Ele se apresentou na Cidade da Polícia, acompanhado pela mãe e a namorada. Oruam se entrega à polícia: 'Vou dar volta por cima, tropa' O rapper foi indiciado por sete crimes (tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal) após, segundo a Polícia Civil, impedir a apreensão de um menor procurado por tráfico e por roubo na noite de segunda (21). "Só pedir desculpa mesmo. Dizer que eu amo muito meus fãs. Eu vou dar volta por cima, tropa. Estou om Deus e tá tranquilão. Sou forte!", disse Oruam ao se entregar. Oruam se entrega à polícia Kleyton Cintra/TV Globo O confronto no Joá O pedido de prisão ocorreu após um confronto em uma operação para apreender um adolescente na casa de Oruam, no bairro do Joá, na Zona Oeste do Rio. O rapper e amigos atacaram policiais e impediram o cumprimento do mandado contra o menor, que conseguiu fugir – ele também se entregou na tarde desta terça. Pedras foram jogadas nos agentes, e um deles ficou ferido. Segundo a polícia, o adolescente seria ligado à facção criminosa Comando Vermelho (CV), atuaria como segurança pessoal do traficante Doca – chefe do tráfico no Complexo da Penha – e seria um dos maiores ladrões de veículos do estado. “Se havia alguma dúvida de que o Oruam seria um artista periférico ou um marginal da pior espécie, hoje nós temos certeza de que se trata de um criminoso faccionado, ligado ao Comando Vermelho, facção que o pai dele, o Marcinho VP, controla a distância de fora do estado, mesmo estando preso em presídio federal”, afirmou o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi. Oruam, por sua vez, também gravou um vídeo no qual diz que houve abuso de autoridade dos policiais e repete que não é bandido, que vive da sua música. Indiciado por 7 crimes A Delegacia de Repressão a Entorpecentes indiciou Oruam por sete crimes diferentes (entenda): tráfico de drogas associação ao tráfico resistência qualificada desacato dano qualificado ameaça lesão corporal Em seu pedido de prisão, a DRE afirma que a residência do rapper se tornou um "ponto de encontro e abrigo para criminosos e foragidos da Justiça". A polícia cita também que foram encontradas fotos de Oruam com Doca e com Antônio Ilário Ferreira, o Rabicó, chefe do CV no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/07/23/prisao-de-oruam-e-mantida-em-audiencia-de-custodia.ghtml


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